Cabeça pensante, medo constante.
Quando somos crianças, temos nossos pais para responder às nossas dúvidas mais intrigantes: "Pai, por que o céu é azul?" ou "Mãe, por que nariz, se chama nariz?". Eu fazia esse tipo de questionamento aos meus pais e confesso que hoje sinto um dó deles! Não lembro as respostas mas, com certeza eles falaram algo bem criativo porque eu aceitei e nunca mais perguntei. Para uma criança, essas perguntas são elaboradas com total percepção do desconhecido, do novo. A curiosidade é graciosa. Quando crescemos, nossas perguntas mudam. "Por que estou sem dinheiro?" ou "Por que não os sapatos vermelhos ao invés dos pretos?". Não temos mais nossos mentores por perto e somos obrigados a seguir nosso próprio caminho, aceitando as consequências de nossas escolhas. Nossas perguntas ganham um ar de preocupação, angustia e sofrimento. Perdemos a graça de perguntar com curiosidade. Pensamentos adultos são chatos e insistentes. Não deix